Período de
realização das atividades: 18/05 a 22/05
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Componente
curricular: Eletivas - musicalizando
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Professor(a): Evani
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E-mail para devolução
das atividades: andninha@yahoo.com.br
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Turma(s)
(ano/série): 2º A
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Quantidade de aulas
semanais: 2
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Tema das aulas:
gêneros e novimentos
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Texto para leitura:
Até agora vimos gêneros da música
brasileira que se destacaram no Sudeste, mas, o que será que Pernambuco
estava produzindo durante esse tempo?
Ficaram
curiosos? Então vamos saber agora!
Maracatu
Nação
O Maracatu Nação, também
chamado Maracatu de Baque Virado, surgiu em meados do século XVIII.
Se trata de uma manifestação
cultural folclórica pernambucana que mistura elementos das culturas indígena,
africana e europeia.
Formado por uma percussão
forte que acompanha o cortejo real, seu ritmo frenético tem origem nas
congadas, cerimônias de coroação dos reis e rainhas da Nação negra.
Desse modo, os cortejos do
maracatu tentam refletir as antigas cortes africanas, que
ao serem conquistadas, vendidas e escravizadas, trouxeram suas raízes
e mantiveram seus títulos de nobreza no Brasil.
A percussão é baseada em alfaias,
caixas, taróis, ganzás e um gonguê.
Maracatu
Rural
O Maracatu Rural, também chamado de
Maracatu de Baque Solto, se originou por volta do século XIX, também em
Pernambuco.
Este possui percussão e o cortejo é
formado por personagens caracterizados. No entanto, esses personagens, a
música e os instrumentos são diferentes do Maracatu Nação, que estudamos
anteriormente.
No Maracatu Rural, a parte musical
conta com um conjunto de metais (clarinete, saxofone, trombone, corneta ou
pistom), além da percussão, formada normalmente por tarol ou caixa, surdo,
ganzá, chocalhos, porca (cuíca), zabumba e gonguê. O ritmo é mais acelerado
em relação ao Maracatu Nação e o coro é exclusivamente feminino.
Entre os personagens estão Reis,
Rainhas, Catirinas, Damas do Passo, Caboclos de Pena e outros mais. Nos
últimos anos tem ganhado bastante destaque a figura do Caboclo de Lança, que
além de realizar sua dança movendo sua lança em todas as direções, levam nas
costas chocalhos, dando a marcação acelerada do Maracatu de Baque Solto.
Frevo
O frevo surgiu em Pernambuco no fim
do século XIX, e se caracteriza por ter um ritmo extremamente acelerado.
Executado principalmente no
carnaval, o frevo mistura marcha, maxixe e elementos da capoeira.
Eram comuns conflitos entre blocos
de frevos em que capoeiristas saíam à frente dos seus blocos para intimidar
blocos rivais e proteger seu estandarte, e até as sombrinhas coloridas e
estilizadas que vemos hoje, eram usadas inicialmente com armas de defesa dos
passistas.
Da junção da capoeira com o ritmo
do frevo nasceu o passo, a dança do frevo.
Ao contrário de muitas músicas
carnavalescas, o frevo não possui letra, sendo tocada por uma orquestra que
segue os blocos carnavalescos.
A palavra frevo vem de ferver, que
resultou em frever, significando hoje a efervescência do carnaval.
Ciranda
A ciranda é um tipo de música e
dança nascida em Pernambuco (apesar de alguns pesquisadores discordarem
afirmando que ela veio da Europa). Ela se caracteriza por uma grande roda,
formada inicialmente nas praias, porém, desde a década de 70 as cirandas
começaram a ser dançadas em locais mais urbanos, como os centros das grandes
cidades.
Os integrantes da ciranda dançam ao
som do seu ritmo lento e compassado, bem marcado pela zabumba (ou bumbo), e
acompanhado pelo tarol, ganzá e maracá. É coreografada pelo movimento dos
cirandeiros.
Uma das cirandeiras pernambucanas
mais conhecidas nacionalmente é Lia de Itamaracá.
Coco
O coco é uma dança eminentemente
popular que teve início nos engenhos. Nascido da mistura da música africana
com a indígena, ele chegou a atingir outrora os salões elegantes de Maceió e
João Pessoa, sendo dançado por moças das classes mais altas.
Para se tocar o coco utilizam-se
instrumentos de percussão como pandeiros, cuícas e ganzás.
Supõe-se que o nome “coco” surgiu
do trabalho de quebrar cocos, e por isso a expressão “quebrar coco” tem se
tornado não apenas um trabalho, mas um convite à dança, que geralmente ocorre
através da formação de uma roda, na qual ao centro fica o “tirador de coco”
cantando os cocos conhecidos e até improvisando, enquanto os participantes em
pares fazem voltas e batem palmas, dando entre essas voltas as umbigadas.
Selma do Coco é uma das cantoras de
Coco pernambucanas mais conhecidas nacionalmente.
Então, que tal finalizarmos essa
parte tão importante da música brasileira, conhecendo mais do Baião? Gênero
musical reconhecido internacionalmente, e representado pelo ilustre Luiz
Gonzaga!
Baião
O Baião surgiu da parceria entre o
advogado e compositor Humberto Teixeira e o músico Luiz Gonzaga, em 1945.
Esse ritmo alcançou grande sucesso e abriu portas para várias gerações de
músicos, tornando-se um fenômeno nacional.
Além de conquistar o público, o
Baião dominou a audiência nos programas de rádio, movimentando a indústria
fonográfica, nas décadas de 50 e 60.
Originado da mestiçagem da nossa
formação cultural, foi criado a partir de elementos das tradições ibéricas,
com forte influência do fado português, com elementos da batida forte do
maracatu africano, além de apresentar elementos da cultura indígena.
Para Luiz Gonzaga “O Baião
corresponde, no sertão, ao Samba na cidade grande”, uma transformação de um
tipo de samba que, aos poucos, foi se adaptando ao gosto e vida do povo do
Sertão.
Foi por meio desse gênero que a
sanfona, instrumento austríaco que chegou até nós pelos portugueses,
encontrou mais espaço na música nordestina. Os instrumentos são basicamente:
sanfona, triângulo, zabumba, podendo ainda fazer parte a rabeca, o pandeiro e
o agogô.
Com a música, onde a marca
principal é o improviso dos cantores inspirados nas circunstâncias, vem a
dança, formada por casais e sem passos determinados possui grande variedade
de coreografias e com movimentos ágeis.
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Vídeo (link): -----------
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Pesquisa: pesquise sobre um artista de cada gênero
citado no texto.
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Outros: Realizar a atividades no caderno de
eletivas e colocar o título da aula.
A pesquisa pode ser
realizada pela internet
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Valor das
atividades: 2 pontos
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Período de realização das atividades: 3º BIM. Ativ. 01 – DE 03 a 07/08 Componente curricular: Projeto de vida Professor(a): EVANI E-mail para devolução das atividades: andninha@yahoo.com.br Turma(s) (ano/série): 8º ano A/B Quantidade de aulas semanais: 02 Tema das aulas: Conheça o poder da Empatia Texto para leitura: Já parou para pensar no quanto ainda existem pessoas que não compreendem o real significado da palavra empatia? No quanto temos pensado, enquanto sociedade, apenas em nossos próprios interesses, sem nos preocuparmos com o que as pessoas ao nosso redor vêm enfrentando? Acredito, verdadeiramente, na necessidade de fazer reflexões como estas e muitas outras em nossa vida, poi...
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